Nesta quarta feira foi anunciado o retorno da França ao comando militar da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). o secretário-geral da Aliança, Jaap de Hoop Scheffer, expressou sua satisfação e disse que tomará todas as medidas necessárias para que se concretize o retorno.
Desde 1966 que a França não fazia mais parte da OTAN, pois a ex-presidência do general Charles de Gaulle criticava a influência norte americana. E assim o país apenas fazia parte da Aliança do Atlântico.
Mesmo 43 anos fora da OTAN, a França sempre contribuiu com participações de soldados nas principais operações e missões da Aliança na extinta Iugoslávia e no Afeganistão. E agora mais do que nunca, as suas contribuições nas operações e decisões é crucial.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy diz que com a volta da França a OTAN, ela será mais forte e mais influente, que ela deve liderar em conjunto mais do que se submeter. ''Devemos estar no local onde são tomadas as decisões e normas, mais do que esperar de fora sermos notificados'', afirmou.
A decisão sobre a volta, deve se concretizar em Abril, durante uma cúpula que a OTAN realizará por ocasião dos 60 anos de sua criação, nas cidades de Estrasburgo na França, e Kehl na Alemanha.
Mudanças com a volta da França:
- Uma nova perspectiva, mais sólida e complementar entre OTAN e União Européia.
- França possuía cerca de 100 efetivos militares no comando integrado da OTAN, mais com a sua volta, esse número aumentará para cerca de 800.
-Paris espera ter maior peso no planejamento das operações que participa, seja no Afeganistão ou Balcãs.
- De 214 vagas de generais disponíveis a França deve obter 25 ou 26, mesmo número do Reino Unido. Alemanha manterá 27 ou 28, Itália 20 ou 21, e os EUA cerca de 30.
Autor: Marlus 2.3.2
Nenhum comentário:
Postar um comentário